Tensão entre os países do
Oriente Médio
O conflito entre a organização terrorista árabe Hizbollah e Israel, que levou a mais de mil mortos no Líbano e mais de cem em Israel entre os meses de julho e agosto, pode envolver mais cinco ou seis países, mas não tem potencial para comprometer as grandes potências mundiais.
"O que pode acontecer, neste caso, é um agravamento regional.
A guerra pode eventualmente envolver a Síria, que apóia o Hizbollah, ou o Irã,
que é a fonte do armamento dos árabes. A possibilidade de um confronto de
grandes proporções hoje é bem mais remota do que, digamos, há 20 anos, quando o
mundo ainda era dividido entre duas potências, Estados Unidos e União
Soviética, que viviam a guerra fria. Esses dois países detinham um enorme
poderio militar e, no caso de um conflito, eram capazes de arrastar para a
briga vários países de sua órbita de influência.
A intervenção mais efetiva da ONU, a Organização das Nações
Unidas, também é outro fator que inibe conflitos de maior proporção. Na briga
entre árabes e israelenses, por exemplo, a organização intercedeu e acabou
conseguindo que os inimigos assinassem um termo de cessar-fogo para encerrar a
guerra. Isso não significa, porém, que o mundo virou um lugar mais tranqüilo.
Pelo contrário: aqui e ali, ainda pipocam no globo conflitos de tirar o sono de
qualquer pacifista. Na ilustração ao lado, a gente conta a história de três
dessas brigas e de três casos que podem virar briga a qualquer momento.
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